Segundo o OMS, cerca de 1% da população mundial tem a enfermidade que exige cuidados especiais com a alimentação para garantir o bem estar do paciente.
A doença que atinge mais de 2 milhões de pessoas no Brasil, segundo a Federação Nacional das Associações de Celíacos do Brasil (Fenacelbra), se caracteriza pela intolerância do glúten, presente no trigo, na cevada, na aveia e no centeio. É uma doença autoimune, o que significa que as próprias células de defesa de nosso corpo agridem células saudáveis, causando infecções. Quando a doença não é controlada, ela pode evoluir até a formação de tumores. Por este motivo, o dia de conscientização se torna mais importante.
Diagnóstico e sintomas
A forma clássica da Doença Celíaca é identificada já na primeira infância, mas existem também casos atípicos em que os pacientes apresentam poucos ou nenhum sintoma. Nos últimos anos, há um número grande de adultos descobrindo esta condição. Sendo uma doença com componente genético, recomenda-se a familiares de celíacos que façam os exames para eliminar suspeitas. Os sintomas mais comuns estão relacionados à má absorção de nutrientes e se manifestam como cansaço, falta de ar, irritabilidade, falta de apetite, queda de cabelo, anemia e osteoporose.
Substitutos ao glúten
Apesar de não existir cura ou medicamentos para a doença, a remoção completa do glúten da alimentação garante o bem estar dos celíacos. Há inúmeros ingredientes que podem substituir a farinha branca na culinária, como o amido de milho, farinha de arroz, mandioca ou araruta. Também são usados fubá, fécula de batata, polvilho e o trigo sarraceno, que mesmo tendo o mesmo nome do vilão, não tem glúten.
Nas prateleiras do supermercado
Por uma lei federal, as embalagens de alimentos devem conter a informação da presença ou não de glúten nos componentes. Para felicidade dos celíacos e suas famílias, hoje estão presentes no mercado inúmeros produtos feitos especialmente para este público. Linhas inteiras de biscoitos e macarrão de arroz são encontradas hoje com preços bastante acessíveis, como é o caso dos produtos Urbano.
Entre os congelados, a Libre possui uma variedade de salgados que não deixam ninguém passar vontade. A linha tem cozinhas, empadas, kibes e pizza. Há também produtos que associam o ‘gluten free’ à culinária vegana, com a substituição de lácteos em suas receitas, sem perda de sabor. Para os adultos que gostam de uma cerveja, já existem rótulos nacionais feitos sem a cevada, além de diversas bebidas importadas livres de gluten.