A Doença Rara e a COVID-19

em dois balõezinhos brancos, no fundo azul, as fotos em close da Dra ida e da gestora Luz Maria, que participarão da live sobre doença rara e o coronavirus.
Dra Ida Schwartz e Luz María Romero. (divulgação)

Pesquisadora e geneticista Ida Schwartz participa de live do Instituto Buko Kaesemodel para conversar sobre como o coronavírus vem impactando esse grupo de pacientes.

A classificação de doenças como sendo raras parte de critérios estatísticos. O Brasil, desde 2014, adota a definição da OMS (Organização Mundial de Saúde): “Doença rara é aquela que afeta até 65 pessoas em cada 100mil habitantes do país”. Estão entre elas a Síndrome do X Frágil, a Hipertensão Pulmonar ou a síndrome de Prader-Willi. Ainda que o risco de contaminação pelo coronavírus não seja maior em função das doenças em si, as comorbidades  associadas podem aumentar esta probabilidade. Parentes de vários destes pacientes têm procurado o Instituto Buko Kaesemodel para informações. Desta demanda surgiu a ideia da live desta noite (09).

Para orientar as famílias, tranquilizar de alguma forma e dar informações mais precisas sobre o que a ciência já sabe, será realizada hoje (09.02), às 19h, pelo Instagram @programaeudigox um live com a Dra. Ida Schwartz.

A médica geneticista, Ida Schwartz irá conversar sobre o tema “A Covid-19 e as sequelas em pacientes com Doenças Raras“. Ela é professora associada do Departamento de Genética da UFRGS e vem desenvolvendo estudos para compreender como o vírus vem impactando esse grupo de pacientes. O estudo trata de 192 doenças raras diferentes e ainda está em curso. A médica afirma que, de uma forma geral, o risco de infecção não é determinado pela doença rara em si. “As pessoas com a SXF, por exemplo, geralmente têm uma excelente saúde. O  risco de serem infetadas pela Covid-19 vai variar de acordo aos cuidados e comorbidades que eles possam ter”.

A Dra. Ida ressalta que nem todas as pessoas com doenças raras têm alguma comorbidade. No entanto, como todas as pessoas, existe um risco de contaminação pelo coronavírus que é real e permanecerá até a imunização com a vacina. Os cuidados de prevenção devem ser tomados por todos e são os já conhecidos: usar máscara, lavar bem as mãos e praticar o distanciamento social. A gestora do IBK, Luz María Romero, comenta que as dúvidas sobre a Covid-19 assustaram muito esse grupo de pacientes, inclusive em função de possíveis sequelas, ainda incertas.

SERVIÇO
Live "A COVID-19 e as sequelas em pacientes com Doenças Raras"
Terça, 09 de fevereiro, às 19h.
Participações: 
Ida Schwartz, pesquisadora e geneticista da UFRGS
Luz María Romero, gestora do Instituto Buko Kaesemodel 
Instagram: @programaeudigox