A primavera e seus efeitos na saúde das crianças

imagem das mãos de uma pessoa, aparentemente um homem adulto, escrevendo à caneta em algumas folhas, são vists as mãos e parte dos braços com camisa de mangalonga azul clara. a mão direira escreve com a caneta e a esquerda está apoiada segurando os papéis.
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por Gilberto Hishinuma*

A chegada da primavera pode significar um grande alívio para os pais. Isso porque, com o clima mais quente, as crianças tendem a aproveitar mais as atividades ao ar livre e ficam menos expostas à contaminação dos vírus e bactérias comuns em ambientes fechados. No entanto, a umidade, o vento e as bruscas mudanças de temperatura, aliadas à maior polinização das flores, podem acarretar ou agravar as crises alérgicas nos pequenos.

Crianças costumam ser curiosas e esse fator, por incrível que pareça, pode torná-las mais suscetíveis a alergias. Isso porque os jardins e vasos ficam mais floridos e coloridos, um verdadeiro convite para os pequenos tocarem as flores e, sem perceber, levarem as mãos ao rosto, nariz ou à boca, o que gera uma grande exposição ao pólen. Evitar esse tipo de contato pode ser bastante desafiador para os pais, mas ajuda muito a reduzir os efeitos alérgicos da estação.

Nessa mesma linha, doenças respiratórias como rinite, sinusite, faringite, laringite, bronquite e asma, têm maior chance de agravamento durante o período. Por esse motivo, é muito importante que os pais mantenham-se atentos ao comportamento dos pequenos e observem se eles estão espirrando muito, com coriza constante ou algum tipo de irritação na pele, pois diagnósticos precoces de possíveis crises respiratórias podem colaborar muito para a reversão do quadro.

Felizmente, com algumas dicas fáceis de serem seguidas, é possível curtir todas as possibilidades da estação sem grandes preocupações. A adoção de alguns hábitos de rotina, como uma simples lavagem nasal com soro fisiológico, a umidificação do ambiente com uma toalha molhada ou umidificador elétrico, além da ingestão constante de água, podem ser suficientes para amenizar e, até mesmo, evitar os efeitos adversos da primavera.

*Gilberto Hishinuma é pediatra parceiro da MAM Baby e mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Estadual de Maringá (UEM).
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