Mudanças da rotina do Pet no frio!

pet no frio

Já estamos nos encaminhando para o fim do inverno, mas a meteorologia vem brincando como todos nós. As temperaturas muito baixas às vésperas da estação deram lugar a outras mais amenas durante o mês de julho. Agosto já tem dias gelados e não há como prever o que vai acontecer de fato até a chegada da primavera. Para quem não realizou mudanças na rotina de seu pet no frio, seguem aqui algumas dicas. As orientações foram solicitadas pela Vetnil ao veterinário Dr. Renato Costa, diretor técnico da ABHV (Associação Brasileira de Hospitais Veterinários).

Assim como nós humanos, todos os bichinhos precisam de uma atenção especial e diferenciada a cada estação. No inverno, é comum que fiquemos mais preguiçosos e com vontade de comer alguns alimentos mais calóricos. Isso também pode acontecer com seu pet no frio, especialmente os cães e gatos. A imunidade adquirida de nossos pets varia de acordo com idade e o estágio de seu esquema vacinal, entre outros fatores. Filhotes, que têm o sistema imunológico ainda imaturo, e idosos, que já podem ter suas defesas fragilizadas, exigem atenção redobrada.

Um dos hábitos recomendáveis para todo tutor, ao longo da vida todo do seu amigo de 4 patas, é ter um veterinário que o conheça. Assim como para humanos o “médico assistente”, que é aquele que acompanha sua saúde, é uma figura importante, para os animais esse profissional também deve ser o mesmo, na medida do possível. Conhecer a individualidade do bichinho pode facilitar um procedimento no caso de necessidade. Este veterinário também irá manter a vacinação e vermifugação em dia, além de indicar probióticos sempre que necessário.

(nota da redação)

Higiene do Pet no Frio

Dr. Renato Costa comenta que uma das principais dúvidas dos tutores nesta época se refere aos banhos. A orientação que ele dá é reduzir a frequência de banhos durante as épocas mais frias do ano, já que é inevitavel algum desconforto com a água. Se possível, evite que seu animal se suje tanto, para que os banhos não sejam necessários! Quando for preciso, procure fazer isso nas horas mais quentes do dia e utilizando água morna. O cuidado com a secagem deve ser redobrado. Todos os outros cuidados higiênicos devem ser mantidos normalmente, como a limpeza dos ouvidos e dentes e a escovação dos pelos.

Adie a tosa!

A escovação dos pelos precisa ser bem cuidadosa, especialmente nesta época. O motivo é simples: evitar a necessidade de tosa. Temos que lembrar que os pelos são uma proteção natural dos bichinhos, seu próprio ‘casaco’. Um pelinho mais cheio é uma forma de protegê-lo das baixas temperaturas, por isso, pode ser indicado diminuir a frequência da tosa também. Cada raça tem uma pelagem diferente, relacionada entre outros fatores com sua origem geográfica. Cães com pelo curto podem precisar reforço: converse com seu veterinário.

Uma casinha perfeita

A diferença entre os cães que ficam dentro e fora de casa também passa pelo seu “local de dormir”. O Dr. Renato ressalta cuidados no posicionamento da casinha, especialmente se o seu pet fica no quintal. O primeiro deles é se atentar à localização, checar se a abertura da casa pega vento, o que pode levar além do ar gelado, também eventualmente chuva para dentro. Outro cuidado é evitar que a umidade do chão passe para dentro da casinha. Por isso, pode ser interessante colocá-la sobre alguma base, como uma tábua de madeira. Além disso, para todos, vale colocar alguns cobertores e até roupinhas para aumentar o conforto térmico do seu pet. 

A alimentação do pet no frio

Se nós humanos sentimos vontade de comer um pouco mais, além de desejar muitas vezes alimentos mais calóricos, o mesmo acontece com os bichinhos! O motivo é fisiológico: para manter a temperatura corporal regulada, todos precisamos de um pouco mais de energia, que vem da alimentação. Nem tutores, nem cães devem sentir culpa! No inverno, há sim uma necessidade de aumento de ingestão de caloria. O veterinário consultor da Vetnil nestas dicas alerta apenas para o limite: para o clima do Brasil, o recomendado é de, no máximo, 20% de incremento sob recomendação do veterinário. Afinal, também é preciso se atentar à obesidade. 

Exercícios físicos e passeios

A preguiça precisa ser vencida. Ainda que a temperatura esteja baixa, não deixe de passear e brincar muito com seu pet no frio. Os exercícios físicos são importantes para manter a saúde física e mental dos animais, inclusive colaborando para manter o peso ideal mesmo com o aumento de consumo calórico. Atenção à condição dos idosos: cães e gatos podem ter osteoartrite, uma dor articular que aumenta no frio. Quando o quadro é inicial ou controlato, a atividade física uma recomendação importante para aliviar a dor. É recomendável consultar o veterinário para orientações mais específicas a cada caso.

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Sobre a Associação Brasileira de Hospitais Veterinários consulte www.abhv.com.br