Artigo:  Revolução da longevidade

imagem das mãos de uma pessoa, aparentemente um homem adulto, escrevendo à caneta em algumas folhas, são vists as mãos e parte dos braços com camisa de mangalonga azul clara. a mão direira escreve com a caneta e a esquerda está apoiada segurando os papéis.
imagem free-photos/pixabay
por Maria Claudia Toffoli

A revolução da longevidade: as novas formas de pensar

Ano após ano percebemos como as gerações evoluem junto com as mudanças em nossa sociedade e a partir da tecnologia que nos cerca. Nas últimas décadas, a expectativa de vida aumentou, transformando o conceito de envelhecer. Hoje o envelhecimento transcende julgamentos e desafia a maneira como a sociedade enxerga as pessoas na terceira idade. 

Atualmente, os idosos sentem-se mais vivos do que nunca, mostrando um envelhecimento ativo e aproveitando o tempo da maneira que mais gostam, muitos deles quebrando recordes mundiais. 

Lembro-me que quando eu era criança, os avôs e avós costumavam ficar em casa, não eram muito ativos e eram os encarregados de cuidar dos familiares e das tarefas domésticas. É difícil imaginar todos os que têm mais de 60 anos nesses papéis hoje. 

Há idosos que adoram esportes, outros adoram viajar e viver novas experiências e outros passam pela última fase da vida desenvolvendo projetos pelos quais são apaixonados. Sem ir muito longe, há alguns anos o norte americano Gene Dykes conseguiu quebrar um recorde mundial ao terminar uma maratona em 2 horas 54 minutos e 23 segundos aos 70 anos – algo impossível para a maioria da população com metade da sua idade. 

Os maiores de 60 anos não só mudaram seus hábitos de vida optando por outros mais saudáveis, mas também sua forma de consumo. De acordo com um estudo publicado pela Statista em 2022 a respeito dos hábitos digitais e de consumo, entre os idosos houve um aumento de 160% nas buscas por “maiô para mais de 60 anos”, um aumento de 84% nas buscas por “exercícios e atividades para manter o corpo saudável ” e 114% nas buscas por “alongamento para mulheres mais velhas”. 

O estudo indica ainda que 89% dos maiores de 60 anos admitem ter aumentado o consumo de streaming pago no último ano e 58% deles costumam usar a Internet para comprar aparelhos eletrônicos. Da mesma forma, registrou-se um aumento no uso de aplicativos de encontros para idosos em 107%. Além disso, 70% dos maiores de 60 anos declaram ter vida sexual ativa. 

As fases da vida tornaram-se indistintas, não passamos mais da idade adulta para a velhice, estamos diante de um novo paradigma, uma nova narrativa sobre a velhice e uma forma inédita de pensar sobre como passamos as últimas décadas de nossas vidas. 

Sobre a autora: Maria Claudia Toffoli é Diretora de Marketing da Kimberly-Clark na América Latina.

No âmbito do Dia Internacional do Idoso, da Kimberly-Clark e a Plenitud, e através da nossa campanha “Repensemos como nos vemos” convidamos a todos a deixarem de lado os preconceitos e a fazerem parte de um novo momento que não só nos leva a repensar como vemos a velhice, mas também abre um leque de possibilidades de como vivê-la. 

Maria Claudia Toffoli

A sessão de artigos é publicada às segundas-feiras, com textos de colunistas convidados. Seu conteudo é de total responsabilidade dos autores e pode não refletir o posicionamento do site. Encontre mais artigos publicados neste link.