A doença é bastante recorrente e mesmo sem ter sintomas muito visíveis, a observação carinhosa dos tutores é capaz de levantar a suspeita, suficiente para agendar a visita ao vet.
Os humanos que já tiveram otite seguramente levam muito à sério a possibilidade de seu cãozinho ou gato também passarem por este sofrimento. Ainda que seja o caso mais leve e recorrente, a Otite Externa, a dor é contínua e bastante desagradável. Segundo informaçao da DrogaVet, esta doença representa entre 8 e 15% dos casos atendidos em clínicas veterinárias do Brasil
Para levantar a suspeita de que seu animalzinho está com uma otite, não é preciso um exame específico. No dia a dia, você vai perceber que ele afasta a cabeça quando você quiser fazer carinho perto das orelhas. Em casos um pouco mais avançados, o mau cheiro será outro indicativo, assim como a cera escura retirada do ouvido.
Outros sinais que podem ser observados e não devem ser ignorados são abanar as orelhas com muita frequência, coçar com as patinhas e apresentar inchaço na região dos ouvidos. É importante levar seu pet ao veterinário para que seja feito um exame clínico e indicado um procedimento. Quanto mais grave estiver a otite, mais dor ele vai sentir e portanto mais difícil será aplicar um remédio ou limpar o local.
As causas dessa infecção são variadas: pode ser causada por fungos ou bactérias, assim como por corpos estranhos no conduto auditivo. Além de comum, a otite não escolhe cor, raça ou espécie. Todos os cães e gatos podem ter otite em algum momento da vida. Se a causa da infecção não for diagnosticada e tratada adequadamente, os casos podem reincidir frequentemente.
Alessandra Farias, médica veterinária da DrogaVET, explica que existem três tipos de otites. A otite externa tem como principal causa a limpeza incorreta, que favorece o crescimento dos fungos. A lesão localizada depois do tímpano é a otite média, mais dolorida que a anterior. A mais grave é a otite interna, que atinge os ossísulos responsáveis pela audição e equilíbrio do corpo.
A médica alerta que uma das formas de prevenção é não exagerar na tosa. “O conduto auditivo possui várias barreiras protetoras, como uma camada de gordura impermeabilizante sobre a pele e os pelos. Essas barreiras evitam que agentes irritantes possam aderir e agredir o local e também mantêm o ar e partículas de poeira longe do tímpano. Quando os pelos são retirados, grande parte da proteção fisiológica se perde”, explica.
Outra recomendação é no cuidado da escolha do local em que seu pet irá tomar banho! “É importante que tenham atenção especial à limpeza dos ouvidos e o cuidado de não esquecer de retirar o algodão úmido, utilizado para evitar a entrada de água no ouvido, pois isso causa a proliferação dos fungos e bactérias. Limpar a área visível dos ouvidos dos pets semanalmente também auxilia na prevenção”, afirma.
Cuidado com a ‘automedicação’: usar remédio sem prescrição pode ser prejudicial à estrutura do ouvido do cãozinho, ou gato e provocar redução da audição. Isso acontece porque existem diferentes tipos de otite e, para cada um deles, uma forma de tratar. É fundamental seguir todas as recomendações, inclusive de prazo do tratamento e não interromper antes, se vir o pet melhorando, sem confirmar essa conduta com o veterinário de sua confiança.
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