Aula aberta sobre a obra de Amós Oz

imagem em preto e branco de jovens sentados na grama na sombra de uma árvore
Jovens em um Kibutz em Israel. (Reprodução)

Evento gratuito no Unibes Cultural discute obras do escritor israelense nesta quinta, 04 de maio, às 20h.

No dia em que o escritor completaria 84 anos, a jornalista Sabrina Abreu ministra uma aula aberta sobre o escritor israelense e sua obra. “Amós Oz e Israel como personagem: de Jerusalém aos kibutzim“, irá debater as diferentes representações, particulares ou coletivas, desses dois lugares e seus múltiplos significados ao longo da carreira do escritor. O evento é aberto ao publico e os ingressos devem ser reservados pelo site da sympla (link abaixo).

Sabrina Abreu é jornalista, escritora e diretora de Comunicação e Cultura da StandWithUs Brasil, organismo internacional que combate a desinformação, promove o antisemitismo e busca educar as pessoas sobre Israel. O escritor Amós Oz é um dos grandes nomes daquele país. Mesmo quem não conhece sua trajetória, ou a cultura e história de Israel, consegue a partir da obra do autor se envolver com o tema.

Nascido Amós Klausner, ele começou a escrever suas histórias, ainda criança, na casa de seus pais na Jerusalém sob controle dos ingleses. Aos 14 anos, ele deixou o lar da família e passou a viver no Kibutz Huldah. Ficou alí até se casar, adotar o sobrenome Oz, e voltar a escrever. Dizem seus biógrafos que foi em Jerusalem que ele nasceu e no Huldah que ele renasceu. Os kibutzim representaram para os israelenses a ruptura da (auto)imagem do judeu urbano e intelectual de corpo frágil, dando lugar a um novo homem.

Jerusalém carrega múltiplos significados, cidade real, sagrada, invadida, destruída, reunida, problemática, atual capital política do Estado Judeu. A criação dos kibutzim, ainda antes da fundação do Estado, também constitui uma espécie de rito de passagem coletivo. Israel é, mais que cenário, um personagem de Amós Oz, em sua ficção e não ficção. O autor faleceu em dezembro de 2018, deixando sua esposa Nily Zuckerman e três filhos.

Amós Oz e Israel como personagem: de Jerusalém aos kibutzim
Quinta, 4 de maio, às 20h
Unibes Cultural
R. Oscar Freire, 2500
ao lado da estação Sumaré do Metrô
Ingressos gratuitos: https://bit.ly/AmosOznaUnibes
BIBLIOGRAFIA
"Meu Michel" (Amós Oz, 1968)
"Pantera no Porão" (Amós Oz, 1999)
"De Amor e de Trevas" (Amós Oz, 2005)
"Como curar um fanático" (Amós Oz, 2004)
"Cenas da Vida na Aldeia" (Amós Oz, 2009)
"Uma história de Israel" (Martin Gilbert, 2010)
"O Monte do Mau Conselho" (Amós Oz, 2011)
"Jerusalém: Uma Biografia (Simon Sebag Montefiore, 2011)
"Entre Amigos" (Amós Oz, 2012)
"Judas" (Amós Oz, 204)
"Os Judeus e as Palavras" (Amós Oz e Fania Oz-Salzberger, 2015)
"Do que é Feita a Maçã" (Amós Oz e Shira Hadad, 2019)