Longametragem lançado e premiado no festival de Berlim será exibido ao ar livre, com recursos de acessibilidade, na próxima sexta, dia 16 de agosto, às 18h30
Longa de ficção “Meu Nome é Bagdá“, de Caru Alves de Souza, fala de empoderamento feminino, assédio, preconceito a homossexuais e machismo, enquanto acompanha a vida de uma adolescente skatista da zona norte de São Paulo. A projeção integra projeto promovido pela Cinemateca Brasileira, que apresenta filmes com acessibilidade para pessoas com deficiências visual e auditiva. A exibição gratuita acontece na próxima sexta, dia 16 de agosto, a partir das 18h30, ao ar livre.
O filme, lançado em 2020 durante o Festival de Berlim, recebeu o prêmio de melhor filme na mostra Generation 14plus. Ele foi selecionado e exibido em mais de 60 festivais em todos os continentes e recebeu 14 premiações (veja abaixo). A personagem título é interpretada pela skatista Grace Orsato, que viveu então seu primeiro papel no cinema. No elenco estão ainda as atrizes Gilda Nomacce, Karina Buhr e Paulette Pìnk.
Sinopse: Bagdá, a personagem central do longa-metragem, é uma garota de 17 anos que vive na Freguesia do Ó, bairro da periferia da cidade de São Paulo. Ela anda de skate com um grupo de meninos e passa boa parte do tempo com sua família e as amigas de sua mãe. Juntas, elas formam um grupo de mulheres pouco convencionais. Quando Bagdá finalmente encontra um grupo de meninas skatistas, sua vida muda. Em seu cotidiano ela encontra apoio familiar e empoderamento feminino, mas também assédio sexual, preconceito a seus amigos homossexuais e machismo.
“Meu Nome é Bagdá”
Exibição sexta, 16 de agosto, às 18h30
Entrada Gratuita
Classificação Indicativa: 16 anos
Recurso de acessibilidade para pessoas com deficiencia auditiva e visual
Cinemateca Brasileira
Largo Senador Raul Cardoso 207, Vila Clementino
Acesse: @meunomebagda
“Meu Nome é Bagdá” (Brasil, 99 min, ficção, 2020)
Elenco: Grace Orsato (Bagdá), Karina Buhr (Micheline), Marie Maymone (Joseane), Helena Luz (Bia), Gilda Nomacce (Gladys), Paulette Pink (Gilda), Emílio Serrano (Emílio), William Costa (Deco), João Paulo Bienemann (Clever), Nick Batista (Vanessa)
Direção: Caru Alves de Souza
Produção: Rafaella Costa e Caru Alves de Souza
Roteiro: Caru Alves de Souza e Josefina Trotta (livremente inspirado no livro “Bagdá, o Skatista”, de Toni Brandão)
Direção de fotografia: Camila Cornelsen
Direção de arte: Marinês Mencio
Montagem: Willem Dias, AMC
Production designer: Marinês Mencio
Direção de produção: Stella Rainer
Supervisor de som e mixagem: Pedro Noizyman
Produção Manjericão Filmes em coprodução com Tangerina Entretenimento
Apoio:
Tribeca Film Institute’s Latin America Fund
Programa Ibermedia para Desenvolvimento de Roteiro
Projeto Paradiso
Converse Br
Premiações recebidas
- Berlin International Film Festival – Berlinale – melhor filme na mostra Generation 14plus
- Anual Nordic International Film Festival (Nova York, EUA) – melhor filme e melhor direção
- Gender Bender Festival (Bolonha, Itália) – melhor filme pelo júri jovem
- FESAALP – Festival de Cine Latinoamericano de La Plata (Argentina) – melhor filme latino-americano
- Cormorán Film Fest – Festival de Cine Internacional de A Coruña (Corunha, Espanha) – prêmio do público
- Festival de Cine de Lima PucP (Peru) – melhor atriz (para Grace Orsato) e menção honrosa para o elenco feminino
- Festival Cine Júnior (Vale do Marne, França) – prêmio do júri estudantil
- Festival de Cine de Mujeres de Santiago de Chile – FEMCINE – melhor longa-metragem internacional
- R2R – Reel 2 Real International Film Festival for Youth (Vancouver, Canadá) – Prêmio Edith Lando Peace para “o filme que melhor usa a linguagem do cinema para avançar no estabelecimento de paz e justiça no mundo”
- Bilbao Surf Film Festival (Espanha) – melhor filme de ação
- CINELATINO Tübingen (Alemanha) – prêmio do público
- Internationales Frauen* Film Fest (Alemanha) – prêmio do público