31 de Agosto, Dia do Nutri, que tal pensar em reduzir a carne?

prato de paella vegetariana com cogumelos, brocoli e arroz de açafrão, em uma baixela de alumínio
Paella Valenciana de la Huerta, é a opção vegetariana do espanhol Paellas Pepe, do Ipiranga.

Aproveitamos o dia dos profissionais que mais entendem de alimentação para fazer este convite: não é preciso ser radical, basta um pouco a cada dia, ou semana!

Uma das perguntas mais frequentes que os adeptos da alimentação vegana escutam é sobre como eles compensam a ‘falta de proteína’ em sua vida. A resposta é simples: não há falta de proteína, mas a exclusão da proteína animal. Já quem é vegeteriano e, portanto, consome proteína animal através de ovos, leite e derivados, costumava escutar com frequencia a pergunta, você só come salada? Mais uma vez a resposta é não. Sempre houve opções de pratos deliciosos mas, hoje, a oferta é ainda muito maior.

Comemorado em 31 de agosto, o Dia do Nutricionista é uma excelente oportunidade para explorar o universo da alimentação sem proteína animal e compreender como ela pode beneficiar nossa saúde. É certo que alguns movimentos veganos são mais radicais, em termos de ‘conversão dos carnívoros’, mas existem sim os caminhos mais suaves para se reduzir a carne e outros produtos de origem animal em sua vida. Em se pensando apenas em comida, hoje em todos os supermercados há sempre ao menos um freezer com pratos prontos ‘plant-based’.

Um começo é se conscientizar que antes de chegar à mesa (ou ao armário) uma vida ao menos foi tirada. Claro, na natureza animais comem animais. Mas eles não criam sua comida, nem a torturam… Tirando do pensamento as cenas de horror, o que se pode fazer na prática é reduzir esse consumo, sem culpa e com prazer. Já foi dado um nome para essas pessoas que eventualmente preferem uma alimentação de proteína de origem animal: é o flexitarianismo. Ele pode ser um caminho para a eliminação completa do consumo de produtos de origem animal, ou apenas uma opção de priorizar alimentos vegetais, sem sentir culpa por consumir ocasionalmente alguma carne, frango ou peixe.

Segundo a Fazenda Futuro, uma das pioneiras no fornecimento industrial de alimentos plant-based, o Google Trends registrou no Brasil em janeiro deste ano o maior número de buscas pelo termo “proteína vegetal” desde 2004. Pode ser reflexo do movimento internacional “Veganuary”, que convida as pessoas a excluir a carne da mesa no mês de janeiro. Mas também é percebido como uma tendência de mudança de comportamento e curiosidade sobre o assunto. Nesta linha, a Fazenda Futuro e a TotalPass, solução de bem-estar e saúde integrada no âmbito corporativo, se uniram para esclarecer dúvidas sobre as dietas baseadas em plantas.

Camila Dziegiecki, nutricionista parceira da TotalPass, em colaboração com a Fazenda Futuro, explica como obter proteínas, garantir a ingestão dos nutrientes essenciais e entender os impactos na saúde de uma dieta baseada em plantas. “Quando bem planejada, uma dieta plant-based pode trazer muitos benefícios à saúde”, afirma a nutri. “Combine proteínas vegetais com cereais. Incorpore alimentos como feijão, lentilha e tofu a cereais como arroz, quinoa e aveia para obter todos os aminoácidos essenciais”.

Um dos pontos importantes é realizar sempre consultas de rotina com seu médico, para manter os exames em dia e eventualmente suplementar a vitamina B12 ou o ferro. Camila afirma que um benefício direto é relacionado ao colesterol: alimentos vegetais não contêm colesterol, já que é um componente da carne animal, então uma alimentação à base de plantas pode ajudar a manter níveis saudáveis no sangue. E, falando em sangue, ela acrescenta que dietas plant-based, geralmente, têm menos gordura saturada, o que pode levar a uma saúde cardíaca melhor.

Saiba mais sobre a alimentação plant based, em matérias que publicamos sobre a alimentação sem carne (neste link) e também nos canais da Fazenda do Futuro (neste link)

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