Resumo Paralímpico! Segunda, 02 de setembro

atleta mostra a medalha e a pelúcia dos jogos, sobre uma ponte antiga com a torre eifel ao fundo.
Ronan Cordeiro mostra a medalha inédita para o Brasil no triatlo, na Ponte Alexandre III, em Paris. Foto: Alessandra Cabral/CPB

Brasileiros conquistaram onze medalhas neste dia e bateram recorde atrás de recorde. Nos esportes de quadra só vitórias: no Futebol de Cegos, no GoalBall e no Volei Sentado!

O Brasil teve momentos épicos mais uma vez nesta segunda-feira em Paris. Os atletas bateram recordes, conquistaram medalhas e sobretudo encantaram o público nas arenas e ginásios. Temos uma nova ‘recordista interna’: Carol Santiago venceu mais uma prova e agora é a brasileira com mais ouros na história, em Jogos Paralímpicos. Também temos mais uma medalha inédita: Ronan Cordeiro foi prata no triatlo, o primeiro pódio brasileiro na modalidade. No total, já tivemos até esta segunda 38 pódios (12 ouros, 8 pratas e 18 bronzes).

Nos esportes coletivos de quadra, a segunda foi só de vitórias, ainda nas fases de grupo e classificação. A seleção brasileira de futebol de cegos venceu a França por 3 a 0, uma revanche sobre os donos da casa que haviam vencido em Tóquio! Jardiel, Ricardinho e Nonato marcaram para a Seleção Brasileira. No Goalball a seleção masculina que entrou em quadra, e garantiu vaga nas semis ao vencer o Egito por 10 a zero. Já as meninas do volei sentado passaram com facilidade pela Eslovênia, com placar de 3 sets a zero e seguem na busca pela medalha.

A pernambucana Carol Santiago se tornou a mulher brasileira com mais ouros (cinco) em Jogos Paralímpicos, conquistados na natação, ultrapassando a velocista mineira Ádria Santos. A marca de Ádria Santos, ícone da velocidade no atletismo paralímpico brasileiro, já durava 20 anos. Os ouros da velocista vieram em Barcelona, Sidney e Atenas, nos 100 e 200m rasos. No total Ádria conquistou 13 medalhas em paralímpiadas.

A paulista Beth Gomes, nossa porta bandeira na abertura dos jogos, conquistou duas medalhas. Prata no arremesso de peso na prova da classe F54, com a marca de 7,82m, novo recorde mundial da classe F53 (a que ela pertence), e ouro com recorde paralímpico na prova do lançamento de disco, com a marca de 17,37m. Outro ouro do atletismo também veio no lançamento de disco com o mineiro Claudiney Batista, pela terceira vez em primeiro lugar nesta prova da classe F56, com a marca de 46,86m e novo recorde da competição.

Na natação, além de Carol Santiago, Gabrielzinho também conquistou um ouro. O terceiro dele na competiação, desta vez nos 200m livre, da classe S2 (limitações físico-motoras). As irmãs gêmeas
Débora Carneiro e Beatriz Carneiro nadaram a final dos 100m peito, classe S14 (deficiência intelectual), elas ficaram com a prata e o bronze, com os tempos de 1min16s02 e de 1min16s46, respectivamente.

A primeira medalha brasileira na história do Badminton Paralímpico foi ganha por Vitor Tavares, da classe SH6, que venceu o atleta de Hong Kong na disputa do terceiro lugar e garantiu o bronze. Outro pódio inédito foi de Ronan Cordeiro no triatlo, com a medalha de prata na categoria PTS5. Ele completou a prova em 59min02.

Boas marcas também no tenis de mesa. Bruna Alexandre venceu a sueca Anja Handen por 3 sets a 1, na classe 10 (andantes) e se classificou à semifinal. Evelyn Santos, na classe 11 (andantes com deficiência intelectual), venceu Mui Wui Ng, de Hong Kong, e avançou às quartas de final e Thiago Gomes, também da classe 11, assegurou um lugar nas oitavas de final.
asileira masculina venceu o Egito por 10 a 0 e garantiu vaga na semifinal da competição. Agora, o Brasil enfrenta a Ucrânia por um lugar na decisão.
Vôlei sentado

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