Comédia nacional chega aos cinemas nesta quinta, 24, e tem em seu elenco Evelyn Castro, Maria Clara Gueiros e Carlinhos Moreno e participações especiais de Cissa Guimarães e Pedro Scooby
O cinema nacional chega às telas novamente nesta quinta, desta vez com uma comédia romântica, que tem em seu elenco o cantor Belo e as humoristas Evelyn Castro e Maria Clara Gueiros. O filme é uma produção da Elo Studios e Telecine e estreia em um número de salas bastante significativo: serão 420*, em 373 cinemas de todo País. O diretor André Pellenz classifica o estilo da obra como uma comédia de absurdos sem limites. E é mesmo, já que a trama mostra a quase vitoriosa tentativa de um grupo político de se restaurar a monarquia no Brasil. Os golpitas sofrem eles mesmos um golpe, uma vez que é descoberta uma herdeira na linhagem real diferente do que eles programavam.
André Pellenz (“Minha Mãe É Uma Peça”) comenta que se inspirou em alguns ícones da comédia mundial, como as enlouquecidas paródias de Monty Python, entre outros. “O que me atraiu no convite para dirigir o filme é o fato de que “Caindo na Real” é uma alegoria que junta a monarquia com o samba. Acredito que o humor é uma poderosa forma de crítica e o roteiro do filme é muito inteligente ao fazer o público rir diante do absurdo de um regime totalitário imposto por um grupo bastante mal-intencionado”, afirma.
Ao mesmo tempo que conta uma história absurda, “Caindo na Real” também explora emoções e virtudes bastante variadas. A personagem principal, Tina, interpretada por Evelyn Castro, é uma chapeira durona, de uma lanchonete no suburbio carioca, que pelo estereótipo seria uma pessoa sem instrução formal, apesar de muito inteligente. A atriz reforça a característica da protagonista, de ser fiel a seus ideais e percebe uma possibilidade de mulheres se identificarem com ela. “Tina reflete muitas mulheres em suas casas e eu me vejo muito nela também! Muitas que tomam conta dos lares e que fazem muitas coisas ao mesmo tempo. Tina é extremamente inteligente e o que ela não sabe, ela vai buscar saber!”, destaca.
Além do cantor Belo, de Evelyn Castro e Maria Clara Gueiros, nos papéis principais, o filme tambám apresenta participações especiais que vão empolgar diferentes gerações de espectadores. O ator Carlinhos Moreno, que foi bastante citado na última semana por ser reconhecido por gerações como o ‘garoto BomBril’ criado por Washington Olivetto, faz o papel de um misterioso mordomo. Também o publico mais velho irá gostar de ver em cena Cissa Guimarães, no papel de repórter de televisão. Os mais novos devem curtir as atuações do ‘tiktoker‘ João Vítor Mello e do ator e youtuber Victor Lamoglia. O surfista Pedro Scooby, faz uma ponta muito rápida mas divertida em “Caindo na Real”.
A comédia tem uma série de referências a outros filmes – inclusive publicitários – e bastante merchan, o que dada a trama tão absurda, não atrapalha em nada e nem ‘agride’. Os fãs de filmes do gênero comédia vão se divertir e até sair da sala do cinema cantanto um samba/pagode escrito especialmente para a trama e interpretado, claro, pelo cantor Belo, no papel de Barão.
Sinopse: A trama acompanha a trajetória de Tina (Evelyn Castro) que, de uma hora para outra, se descobre uma rainha de verdade, a rainha do Brasil. Além de trocar a vida em uma lanchonete no subúrbio carioca pelo comando da nação, com desafios inesperados, ela também vai precisar governar o país e ainda fugir das artimanhas políticas do conselheiro real, Alaor (Maurício Manfrini). E, no meio dessa reviravolta, Tina ainda se vê dividida entre Maurício (Victor Lamoglia), um príncipe refinado e elegante, e Barão (Belo), motoboy pagodeiro que sempre lutou pelo seu coração. Em meio a risos e tumultos, ela precisará decidir entre seguir seu coração ou cumprir seu dever real.
* Segundo a Ancine o Brasil tinha, no final de 2023, em torno de 3,4 mil salas, o que significa que “Caindo na Real” fará sua estreia em mais de 10% dos cinemas brasilerios.