Sancionada a Lei do Combustível do Futuro

imagem aérea mostra um avião da Gol pintado de verde
Aeronave temática #MeuVooCompensa, da GOl, durante evento em Brasília (divulgação)
texto com informações da assessoria de imprensa da GOL Linhas Aéreas

Evento em Brasília marcou a sanção da lei e teve como destaque visual a ‘presença’ de um avião da GOL da cor verde com a inscrição #MeuVooCompensa

Mais um passo em busca da transição energética, que deve reduzir as emissões de gases de efeito estufa na atmosfera, assim como reduzir a dependência e uso de combustíveis fósseis. Foi sancionada nesta terça pela manhã a Lei do Combustível do Futuro (PL 528/2020), pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao lado do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. A cerimônia antecedeu a abertura da feira Liderança Verde Brasil Expo.

Especialmente para a cerimônia, a GOL Linhas Aéreas customizou um Boeing 737 MAX, pousado na Base Aérea de Brasília. A aeronave toda em verde, foi adesivada com frases e logomarcas, fazendo menção ao Ministério de Minas e Energia e ao combustível do futuro – SAF, e exibia a frase #MeuVooCompensa. O Combustível do Futuro foi anunciado como o maior e mais inovador programa de descarbonização da matriz de transportes e mobilidade do planeta.

O Brasil tem uma enorme matriz energética para a produção de biocombustíveis, que o deixa em ampla vantagem com relação a outros países em um futuro desprendimento da dependência de combustíveis fósseis. No programa de descarbonização Combustível do Futuro, são consideradas a produção de diesel verde, de combustível sustentável de aviação e de biometano. O programa ainda prevê o aumento da mistura de etanol e de biodiesel à gasolina e ao diesel, respectivamente.

O Brasil já é um dos líderes na produção de biocombustíveis no mundo, e esse programa tem como objetivo posicionar o País na dianteira para a transição energética, de acordo com o Ministério de Minas e Energia. “Os avanços que teremos em razão dessa lei são inéditos, introduzindo o combustível sustentável de aviação e o diesel verde à matriz energética e descarbonizando setores que contribuem significativamente para a poluição do planeta”, afirmou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

Projetos da GOL na direção da sustentabilidade

O Boeing 737 MAX, de prefixo PR-XMR, foi apresentado há um ano pela GOL como forma de materializar suas ações de cunho ambiental e lançar novas frentes relacionadas à sustentabilidade. O laranja, cor tradicional da GOL, deu espaço ao verde na pintura externa de viés sustentável, projetada para durar por 10 anos e confeccionada de forma totalmente manual no centro de manutenção de aeronaves da companhia, localizado no aeroporto de Confins.

A empresa informa que já possui programas para redução do impacto dos voos nas mudanças clímáticas há mais 12 anos. Entre as ações está a compensação de carbono, realizada desde junho de 2021. Embora não elimine emissões, a medida já colabora com a conservação do espaço aéreo, do ambiente que circunda os aeroportos e da natureza. Esta compensação faz parte do compromisso assinado naquele ano de chegar ao balanço líquido ‘zero de carbono’ até 2050.

Para os próximos 25 anos, a empresa irá se apoiar em 4 pilares definidos pela ICAO e ratificados pela IATA (Associação Internacional de Transportes Aéreos). O principal deles é o uso de combustível sustentável – SAF até 2050. As aeronaves da empresa estão sendo substituídas aos poucos por aviões tecnologicamente mais avançados que propiciam menor consumo e emissão de CO2. Hoje já são 30% da frota. Além disso a GOL se apoia em uma busca contínua em melhorias operacionais, que envolvem otimização do espaço aéreo e das operações em solo.

Outros dois meios encontrados para colaborar com o meio ambiente estão a compensação voluntária de carbono pelos clientes e um amplo projeto de reciclagem de resíduos dos vôos. No período de um ano, a GOL compensou 1.022,07 toneladas de resíduos recicláveis descartados a bordo. Para cada embalagem plástica, de papel, vidro ou alumínio descartada durante os voos, a Companhia enviou para reciclagem outras duas embalagens – ou 200% -, superando amplamente os 30% de piso reciclado exigidos pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

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