Enem: Foco Emocional em equilíbrio com o Intelectual

mão com uma lapiseira apoiada sobre o caderno de provas do Enem
Imagem de aluno estudando para o Enem - usar lapiseira no dia da prova elimina o candidato!
Por Marcel Raminelli Costa

Para Aristóteles, o equilíbrio é essencial no desenvolvimento pessoal e social, pois garante que as ações e decisões sejam guiadas pela razão, moderação e emoção. Nada mais atual para os estudantes que estão em fase final de preparação para o ENEM 2024, que terá a primeira etapa do exame no próximo domingo, dia 3 (e a segunda etapa, dia 10 de novembro).

Um bom preparo que equilibre o desenvolvimento pessoal, social e intelectual deve ser integrado pela razão, por meio dos conteúdos, mas também pela moderação e emoção. A Engenharia Educacional, que abrange Resiliência Emocional e Tenacidade Emocional, é um ótimo exemplo para o melhor aproveitamento dos estudantes. E com resultados.

A Resiliência Emocional é a parte que capacita o estudante a se recuperar rapidamente de fracassos acadêmicos e críticas ao manter o equilíbrio emocional e permitir refletir sobre as causas reais das falhas, de modo que ele (estudante) possa utilizar suas próprias reflexões como material de seu desenvolvimento. Já a Tenacidade Emocional representa a persistência e a capacidade de manter o foco, mesmo diante de condições adversas, permitindo que o aluno continue determinado a progredir, independentemente das dificuldades.

A estratégia é oferecer apoio emocional e encorajamento constante, mostrar confiança em suas habilidades e ajudar o estudante a concentrar-se no que pode controlar. Assim, a preparação tem foco na atitude durante a prova e nas estratégias de gerenciamento de tempo. A ação preparatória do estudante, seja para o Enem, para os diversos vestibulares e mesmo dentro do escopo de um reforço escolar, deve envolver as habilidades, a resiliência e a tenacidade emocionais.

Para além do domínio dos conteúdos, todo estudante precisa saber lidar com o estresse, as emoções e a pressão dos exames. Por isso, importante que a preparação esteja alicerçada também no desenvolvimento não apenas do conhecimento intelectual, mas também no fortalecimento das habilidades emocionais.

Não é à toa que a Finlândia adota as aulas individualizadas em seu sistema educacional. Um dos pilares da personalização do aprendizado é melhorar o foco no aluno, dentro das necessidades e do ritmo de cada estudante, reconhecendo que cada um aprende de maneira diferente. Um ambiente de aprendizado mais inclusivo e eficaz ajuda não apenas ajuda cada estudante a atingir seu potencial máximo, mas também desenvolve habilidades emocionais, que serão absorvidas e retransmitidas ao logo da vida.

Às aulas individualizadas outro ingrediente importante é o suporte terapêutico, acadêmico e emocional integrado ao conteúdo preparatório. Daí sua importância para os vestibulares concorridos, como Fuvest e Unesp, e para o Enem. A abordagem sistêmica inclui também a coordenação com a família e a escola, para garantir que o estudante desenvolva tanto o conhecimento quanto a confiança necessários.

A questão emocional do estudante trata não apenas do vestibular ou do Enem como uma simples prova, mas como uma etapa significativa de crescimento pessoal, com aprendizado intelectual e amadurecimento emocional. O reflexo disso é o resgate do interesse do aluno pelo estudo e a facilidade na assimilação do conteúdo de forma divertida e eficaz, ao mesmo tempo que se cuida da parte emocional e da postura do aluno, promovendo seu amadurecimento acadêmico e pessoal para maximizar seu potencial de aprovação.

Ao investir também nos aspectos emocionais do estudante, como complemento dos aspectos intelectuais, o objetivo é proporcionar o aumento da capacidade de atenção, comunicação, raciocínio profundo e aprendizado. Porque permite focar no que tem que ser feito, planejar em como resolver os problemas. Com tranquilidade, auxilia no gerenciamento do tempo e contribui para melhorar o rendimento nas provas.

Por isso, o conceito de Engenharia Educacional integra o intelectual e o emocional para que não haja bloqueios de aprendizado. O método utiliza a tática de desconstruir a prova do aluno para proporcionar uma experiência de aprendizado que resolve problemas de desempenho tanto para quem tem dificuldades quanto para aqueles que buscam excelência em vestibulares e provas de alta performance.

A Engenharia Educacional é uma inovação que está em fase de estudo junto a instituições vinculadas à USP para se tornar uma nova modalidade de Engenharia. A proposta é fundamentada por sólida formação acadêmica e anos de experiência, transcende a mera transmissão de conhecimento intelectual, ao integrar de forma inovadora e eficaz o desenvolvimento emocional. Inédita no país, já demonstra seu impacto nos resultados dos estudantes, que conseguem superar desafios intelectuais com saúde mental e foco, alcançando sucesso acadêmico e pessoal.

Sobre o autor: Marcel Raminelli Costa, professor, atuou por vários anos em cursinhos pré-vestibulares, preparação para o ENEM e provas de alta performance. É CEO da IntegralMind, método apoiado pela Engenharia Educacional. Marcel é formado em Engenharia pela POLI-USP, onde também cursou História, Química e Matemática.

Nas semanas que antecedem os principais vestibulares em São Paulo, o site Moema e Região irá publicar artigos redigidos por especialistas convidados, cujo conteúdo é de total responsabilidade de seus autores e pode não refletir o posiçionamento do site.