Alaíde Costa lança segundo clipe da carreira, 50 anos depois

foto de Alaíde Costa em preto e branco
Foto: Ênio Cesar/Divulgação

O vídeo de “Tristonho”, lançando no início da semana, mostra o resultado de uma parceira de Alaíde Costa com Nando Reis

Apesar de todo o peso que a pandemia trouxe, a cantora Alaíde Costa hoje com 86 anos, mostrou a garra de uma mulher com mais de 65 anos de carreira! Alguns meses após o início da quarentena, ela realizou a primeira live de sua vida, um show em homenagem a Johnny Alf. No mesmo 2020, foi premiada como Melhor Atriz Coadjuvante no Festival de Gramado, pelo filme “Todos Mortos”. Agora em 2022, ela lançou um novo álbum “O Que Meus Calos Dizem Sobre Mim“, produzido por Emicida, Pupillo e Marcus Preto. Uma das faixas, parceira de Alaíde com Nando Reis, virou vídeo clipe – o segundo de sua carreira – lançado esta semana.

A canção Tristonho interpretada neste vídeo, foi também o primeiro single lançado do álbum, no mês de abril. A melodia, escrita por Alaíde há mais de 50 anos, ganhou letra pelas mãos de Nando Reis no ano. E depois de brilhar como Josefina de “Todos Mortos”, Alaíde Costa protagonizou seu próprio clipe, dirigido por Mihay, com assitência de Rhaissa Bittar. O roteiro é assinado por Marcus Preto e Mihay. No elenco, os atores Wilson Rabelo (Bacurau) e HUD e com a também cantora Bibi Caetano. O filme mostra um mesmo casal em dois momentos de sua vida, em diferentes locações. Mihay também assina a fotografia e a montagem.

Foi para o Fantástico, da TV Globo, que Alaíde Costa gravou seu outro clipe, no final da década de 70, em um quadro do programa que fazia ‘super produções’ com músicas de suceso. A única experiência anterior da artista com o formato foi interpretando a canção “Pai Grande”, de Milton Nascimento.

Acompanhe também Alaíde Costa pelas redes sociais: @alaídecostaoficial

Alaíde Costa – Tristonho [clipe oficial] – Canal Samba Rock Vídeos
Tristonho
música: Alaíde Costa
letra: Nando Reis

Devo rir
Vem você dizer que sim
Se eu sofri?
É melhor nem repetir 
Tristonho?
Nunca teve dó
Vou lhe dizer: jamais
alguém tratou-me assim
Com pontapés, má-fé
Feriu meu coração 
Até zombou de mim
E do meu amor
E agora vem você dizer
que ainda quer