Ainda há tempo para ajudar a Comunidade Quilombola de Brumadinho

Campanha de arrecadação pela internet criada pela rede quilombola vai até esta quinta (09), mas doações podem ser feitas sempre.

A Comunidade Quilombola de Pontinha, que já havia sido impactada pelo rompimento da barragem de Brumadinho, agora é duramente atingida pela pandemia. São cerca de 350 famílias vivendo na área, sem muitos recursos de saúde e vendo a doença se aproximar. Assim como diversos brasileiros, vários moradores do antigo quilombo também perderam seu trabalho na pandemia e as vendas da produção da comunidade caíram bastante.

Esta comunidade está na área rural do município de Paraopeba, próxima à região de Brumadinho. Tinha como principal atividade econômica a venda do minhocuçu (isca utilizada para a pesca). A partir do rompimento da barragem, em 2019, essa atividade extrativa já havia sido bastante impactada.

A atividade econômica dos moradores se voltou à venda de produtos cultivados e artesanato. Com a pandemia, este comercio foi bastante reduzido. Outros moradores da comunidade trabalhavam como autônomos nas fazendas do entorno, mas quase todos foram dispensados. A maior parte da população economicamente ativa do território é de informais e, sem vínculo empregatício, não existem os direitos legais.

A Rede Quilombola da Região Metropolitana de Belo Horizonte organizou uma campanha para ajudar a comunidade, não tem de acesso à internet. A iniciativa receberá doações inicialmente até esta quinta-feira, dia 9 de julho. Todos os recursos arrecadados serão destinados ao atendimento de demandas por alimentação e itens de proteção como de higiene, limpeza e máscaras.

Para ajudar, acesse o link:  https://benfeitoria.com/rede-quilombola-em-acao-ga0 Quem tiver contatos ou estiver na região de Belo Horizonte e quiser apoiar com produtos, pode entregar doações na Avenida Silva Lobo, 1995 – Bairro Grajaú/ Belo Horizonte. Para entrar em contato com a rede, o email é (comunicacao.redequilombola@gmail.com).