Dia Mundial de Combate ao Sedentarismo

pessoa abaixada amarrando o cadarço do tenis em uma rua ou estrada ladeada por gramado
(divulgaçao Pró Saúde)

Pesquisa divulgada pela Pró Saúde aponta impressionantes 40,6% de aumento da inatividade física dos brasileiros a partir do lockdown

As consequencias do sedentarismo podem ser percebidas em cadeia, no mais puro estilo de uma coisa leva à outra. O mais comentado é que uma pessoa sedentária acaba tendo um acumulo maior de gordura no corpo, já que ela deixa de ser consumida (ou queimada) nas atividades físicas, por mais simples que sejam. Mas a saúde mental, além da física também pode ser afetada pelo sedentarismo e a recomendação usual de profissionais ligados a esta área é que se faça pelo menos uma caminhada diária, por mais curta que seja.

A pesquisa citada pela Pró Saúde neste dia é a Covitel, realizada pela Vital Strategies e Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Os dados alarmantes são de que a inatividade física aumentou 40,6% desde o fim do lockdown, até 2022. Esta pesquisa leva em consideração o movimento em todos os tipos de atividade, desde aquelas características ao trabalho, até as realizadas no ambiente doméstico, nos períodos de lazer e na prática efetiva de exercícios físicos.

A Pró Saúde endossa uma recomentação da OMS (Organização Mundial da Saúde) de se manter pelo menos 5 horas de atividade física por semana. O ideal é que o tempo seja fracionado ao longo dos sete dias, com, por exemplo, 40 minutos diários de exercícios. Caminhadas no shopping e passeios com o cachorro contam como atividade física, mas o Órgão recomenda a prática de atividade física ainda mais vigorosa.

No que se refere às crianças, a endocrinologista Lorena Lima Amato também reforça a importância de se cultivar os exercícios físicos e as brincadeiras offline. Ela explica que apesar da maior causa da obesidade infantil ser genética, os 30% que não se referem a questões biológicas devem receber atenção redobrada. A médica conta que o sobrepeso infantil pode trazer complicações para o desenvolvimento dos ossos, articulações e músculos, ainda mais porque a criança está em constante crescimento.  Dados do Ministério da Saúde apontam que uma em cada 3 crianças está com sobrepeso ou obesidade no País.

“Além dos prejuízos esqueléticos, a criança com obesidade tem um risco maior para ter hipertensão e distúrbios metabólicos. Estendendo a obesidade até a fase adulta, aumentam-se as chances de doenças cardiovasculares”, explica a médica. Incentivar atividades com gasto de energia como andar de skate, brincar de pega-pega e andar de bicicleta são brincadeiras que ajudam no combater ao sedentarismo. Minimamente, brincar offline dentro de casa também é uma boa ideia, além de outros fatores de saúde, a simples ação de ir buscar um brinquedo e se movimentar nas brincadeiras é um começo para a atividade.

Fontes: Pró Saúde e Dra. Lorena Lima Amato.