Wicked repete no Brasil o sucesso da Broadway

cena no palco com as duas bruxas checando um livro ao lado do Mágico de Oz, um ser meio gente meio bicho e outra personagem e observadas do outo lado do palco por outra peersonagem feminina.
cena de Wicked (divulgação/João Caldas Filho).

Nunca foi tão perfeita a sugestão de se planejar com antecedência: para garantir um lugar na platéia de Wicked, é preciso programar logo: as sessões estão lotando rapidamente e para alguns setores só há ingresso a partir do mês de maio

Quando a versão brasileira de Wicked A História não contada das Bruxas de Oz estreou na última quinta (09), todos os ingressos para a primeira semana já estavam lotados. O elenco volta ao palco hoje (16), também com a casa cheia. E quem ainda não tem seu ingresso, consegue comprar – no dia de hoje –lugares apenas para o mês de abril. Se a opção for pelos lugares mais próximos ao palco, que custam até R$400 ou os mais altos e mais baratos (R$25 e R$50) a procura é ainda maior. No fechamento desta matéria checamos a bilheteria e a disponibilidade para compra nestes setores era a partir da primeira semana de maio.

O espetáculo estreou na Broadway há 20 anos e segue sendo um sucesso por lá. No Brasil, houve apresentações em 2016, com público superior a 340 mil pessoas. Com seis sessões semanais durante 4 meses, já confirmados, a expectativa é de um novo recorde de bilheteria este ano. É importante divulgar que, assim como o ‘original’ nos Estados Unidos, a montagem brasileira também possui um olhar para as ações sociais. A produção garantiu mais de 30 mil ingressos para distribuição gratuita a instituições que atendem pessoas em situação de vulnerabilidade social e a população de baixa renda.

A história (antes) não contada

O espetáculo Wicked é baseado no romance de Gregory Maguire, sobre a vida da Bruxa Má (Wicked Witch) do Oeste, personagem do clássico ‘Mágico de Oz’, de 1939. Considerado o maior sucesso da Broadway, o musical parte deste livro para revelar a história não contada das bruxas de Oz, Elphaba, a Bruxa Má do Oeste, e Glinda, a Bruxa Boa do Norte. Através da relação entre estas duas personagens centrais, tão distintas uma da outra, o musical aborda questões ligadas à injustiça e ao preconceito.

Muito antes de Dorothy e seu cachorrinho Totó se aventurarem para chegar à Cidade das Esmeraldas, as bruxas Elphaba e Glinda tiveram também um encontro com o Mágico. A trama que as une de forma improvável tem momentos bem divertidos e emociona o público ao mostrar que há sempre pelo menos dois pontos de vista para uma mesma história. Glinda está determinada a se manter popular, Elphaba não quer trair seus valores morais. Uma nascida com pele verde esmeralda, esperta, impetuosa e incompreendida e a outra bonita, ambiciosa e muito popular.

A montagem brasileira

O original da Broadway tem música e letras de Stephen Schwartz e roteiro de Winnie Holzman. A adaptação para o português foi feita por Mariana Elisabetsky e Victor Mühlethaler. O elenco brasileiro é composto por 35 artistas e a orquestra regida pela maestrina Vânia Pajares é formada por 18 músicos. Nos papéis das bruxas estão Myra Ruiz (Elphaba) e Fabi Bang (Glinda). Com elas no palco um elenco plural e diverso com atores e cantores de destaque no teatro musical nacional.

Quem tem maior afinidade com produções televisivas irá reconhecer o ator que dá vida ao Mágico de Oz: Marcelo Médici, um ícone do humor brasileiro atual. Outros destaques são Tiago Barbosa, no papel de Fiyero, Diva Menner como a Madame Morrible, e Cleto Baccic, o Dr. Dillamond e ainda Dante Paccola como Boq e Nayara Venancio interpretando Nessarose.

A direção geral é de John Stefaniuk que esteve à frente de grandes espetáculos no Brasil e no exterior, sendo o mais recente “Evita Open Air” (2022). Antes da estréia, ele comentou o desejo de que figurino e cenário remetessem à momentos cruciais para a obra. “Quero que a montagem passe um ar fantástico e lindo. O livro original do Mágico de Oz tem quase 130 anos de idade e queremos honrar este período. Também iremos homenagear a época em que o filme foi lançado, que é a década de 1930“, contou em encontro com a imprensa.

Wicked - A História não contada das Bruxas de Oz 
Teatro Santander, Shopping JK Iguatemi
Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041
Classificação: Livre. 
Duração: 150 minutos e 15 minutos de intervalo
Em cartaz até 23 de julho
Sessões:
Quinta-feira às 19h30
Sexta-feira às 19h30
Sábado às 15h00 e 19h30
Domingo às 15h00 e 19h30
Ingressos: de R$50 a R$400
Bilheteria online (com taxa de conveniência): wickedbrasil/ingressos
Bilheteria física (sem taxa de conveniência): Teatro Santander.

Wicked é apresentado pelo Ministério da Cultura e Comgás, com patrocínio de Esfera, Santander Seguros e Previdência, Sem Parar, Eurofarma e Prosegur e apoio de Hyundai Financiamentos, Unisys, Sensodyne e Rio Branco. Hotelaria Oficial de Radisson Blu São Paulo e Catering Dona Deôla. Uma coprodução Atelier de Cultura, com realização do Instituto Artium de Cultura, Ministério da Cultura e Governo Federal

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