A bebida nacional mais famosa era motivo de disputa com a aguardente portuguesa, feita de uva e teve autorização do reino para ser produzida em 13 de setembro de 1661
Seguindo o costume de comemorações nacionais, a nossa bebida nacional, a Cachaça, tem seu dia! Além de degustada pura, um dos drinks mais famosos feitos de pinga é a ‘caipirinha’, que já há algumas décadas ganhou variações. A versão original, que sempre encantou brasileiros e estrangeiros e é ‘obrigatória’ nos dias de feijoada, é feita com cachaça, limão e açúcar. Hoje, ao se pedir uma caipirinha em qualquer estabelecimento é preciso indicar qual bebida alcóolica será usada e também qual fruta!
A história da escolha desta data, foi contada em matéria que publicamos anteriormente (aqui). O dia 13 de setembro, feita escolhido em conjunto com o Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac) e comemora a data em que Portugal autorizou a produção da bebida em 1661. Foi um processo de cerca de 30 anos, culminando em uma revolta popular no RJ, até sua legalização. A resistência portuguesa se devia à competição da aguardente de cana com sua própria bebida: a Bagaceira, de uva.
A bebida é chamada aqui no Brasil por pelo menos três nomes diferentes: Pinga, Cachaça e Aguardente. O primeiro é um apelido carinhoso, o mais popular entre alguns outros também usados. Já o nome cachaça, tecnicamente seria o mais correte. Se refere a um destilado 100% brasileiro que provêm exclusivamente da cana-de-açúcar, com a graduação alcoólica entre 38% e 48% em volume. Chamar a ‘caninha’ de aguardente não está errado, este é o nome dado a qualquer bebida obtida a partir da fermentação e destilação de vegetais doces, com graduação alcoólica de 38% a 54%. Aí se usa nome e sobrenome: aguardente de cana.