Lançamento da RedeD domingo, 24, na aldeia Itawera Guarani

logo da rede democracia
reprodução na íntegra de comunicado enviado pela assessoria da Rede D.

Rede Democracia e Direitos Humanos é lançada em aldeia Guarani, em São Paulo, e comemora vitória contra Marco Temporal no STF

O Coletivo Digital, a Comissão Justiça e Paz de São Paulo, a Engenharia pela Democracia (EngD), a Frente Inter Religiosa Dom Paulo Evaristo Arns por Justiça e Paz, O Candeeiro e o Movimento Geração 68 que criaram a Rede Democracia e Direitos Humanos (RedeD), a ser oficialmente lançada neste domingo (24) na aldeia Guarani Itawera, no sopé do Pico do Jaraguá, em São Paulo, convidam para a comemorar, junto com os indígenas, a vitória contra o Marco Temporal no Supremo Tribunal Federal.

“Cada vitória contra a tese do Marco Temporal tem que ser comemorada. São avanços na democracia brasileira, que precisa ser fortalecida e defendida incondicionalmente”, diz Fred Ghedini, um dos coordenadores da RedeD.

A RedeD é a construção de um núcleo de ativismo social nas articulações políticas dos movimentos sociais assim como na internet, voltado para dois objetivos concretos: a comunicação popular não-violenta, pelo esclarecimento da população sobre as grandes questões da atualidade, e a articulação de uma agenda comum nas lutas por uma democracia que respeite os direitos humanos.

“Acreditamos em atitudes objetivas e não em promessas e discursos”, diz Ghedini, explicando que “por isso escolhemos nos lançar em uma das aldeias Guarani no sopé do Pico do Jaraguá, em São Paulo sob o lema #não ao marco temporal – Demarcação já das terras indígenas. Com a vitória contra o Marco Temporal, temos que engatar imediatamente a luta pela demarcação. No caso dos Guaranis do Jaraguá, por exemplo, são quase mil indígenas com apenas 1,7 hectare demarcados”.

A RedeD vê a vitória contra a tese do Marco Temporal no STF com enorme satisfação. Mas, tem consciência que, adiante, há muitas batalhas. No Senado, já se anuncia a tentativa de enfrentar a decisão do Supremo. Ao mesmo tempo, a questão da demarcação das terras indígenas exige uma postura firme, uma unidade na base da sociedade. “Não se trata só de uma questão das terras, mas da luta contra o aquecimento global. Segundo o MapBiomas, enquanto a derrubada de árvores nas terras indígenas em 30 anos foi de 1%, em terras de fazendeiros foi de 20,6%”, lembra Ghedini.

Lançamento da Rede Democracia e Direitos Humanos (RedeD)
Domingo, 24 de setembro, das 10h30 às 12h
Na aldeia (tekoa) Guarani Itawera
Est. Turística do Jaraguá 3.663. 

Para mais informações sobre a RedeD, siga @rededemocracia

Vale a pena também lembrar como foi a mostra Vidas Indígenas: modos de habitar o mundo