Lançamento de projeto de cinema que une sustentabilidade, mobilidade urbana e cultura, acontece na capital paulista e depois segue para mais 30 cidades
Quem passar pelo Anhangabau na quinta, dia 21, vai ver uma cena interessantíssima: uma sessão de cinema ao ar livre, funcionando graças à energia gerada por 16 bicicletas, sendo pedaladas em cima de pequenas estações. O BikeCine é um projeto que une cultura, sustentabilidade, mobilidade urbana e esporte, e terá em seu lançamento a presença de diversos grupos de pedal, além de uma das pioneiras no cicloativismo nacional, Renata Falzoni, responsável por um dos documentários que serão exibidos na data.
Conforme explica o idealizador do projeto, ter como única fonte de energia elétrica o pedalar de uma série de bicicletas promove a consciência ambiental. O público é parte fundamental neste processo, já que é ele que está nas bikes, instaladas em estações que captam essa energia, o que Marco Costa define como energia sustentável participativa. O espectador é convidado a refletir sobre o uso e consumo energético, e as formas renováveis disponíveis.
O lançamento do BikeCine, marcado para a quinta, dia 21, será aberto por um pocket show com Luiz Thunderbird e Lucinha Turnbull. Neste momento, as bikes já estarão sendo pedaladas, assim como também os “pedais de mão”, ideais para a participação de idosos e pessoas com mobilidade reduzida, além de crianças. O sistema de som e demais equipamentos funcionarão exclusivamente com a energia gerada a partir das pedaladas do público nas bicicletas.
Após o show de ‘Thunder & Turnbull‘, serão exibidos os documentários “Elo Perdido, O Brasil que Pedala“, de Renata Falzoni e “Pedal Sul“, de Sérgio Gag. É interessante frisar que a tela, inflável, também só estará em pé e assim vai se manter, pelas pedaladas do pessoal da platéia, que até pode se revesar nas bikes, caso as pernas cansem! A noite finaliza em debate, com convidados do BikeCine: a cicloativista Renata Falzoni, o urbanista Nabil Bonduki e Toni Nogueira, diretor da DGT filmes e amante de esportes de aventura.
Mesmo quem não tem uma bicicleta pode ajudar. Haverá 10 estações com bikes do projeto, para quem chegar sem elas, e outras seis estações para que os ciclistas possam acoplar suas próprias bikes. O público pode também assistir aos filmes em cadeiras, com ou sem os ‘pedais de mão’. O evento deve consumir 2500 watts por hora e cada ciclista deve gerar, em média, 200 watts por hora. Esta carga será sinalizada em tempo real e, caso esteja abaixo do necessário, emitirá um aviso para se pedalar mais forte.
“É uma grande alegria estrear este projeto que reúne tantas pautas importantes para a população e para o planeta. Cultura, entretenimento, bem-estar, mobilidade, sustentabilidade, conscientização e inclusão estão entre os temas que queremos destacar e discutir com o BikeCine”, conta Marco Costa, idealizador do BikeCine. Depois da estreia na capital, o projeto circulará por mais de 30 cidades, com programação variada de filmes para a família e sempre com entrada gratuita.
Os ingressos gratuitos ficam disponíveis on-line para o público, pelo site bikecine.com.br, e há também cota de distribuição presencial, 1 hora antes do evento.
Lançamento BikeCine Quinta, dia 21, às 19h. Vale do Anhangabaú, baixio do Viaduto do Chá - Centro Histórico de São Paulo. Capacidade: 150 lugares em cadeiras, 10 bikes fixas e 6 estações disponíveis para o público acoplar a própria bicicleta. Ingressos gratuitos em bikecine.com.br
Ingressos: entrada gratuita (50% dos ingressos ficam disponíveis para reserva on-line e 50% são distribuídos presencialmente, a partir de 1 hora antes).
Programação:
19h – Pocket show com ‘Thunder & Turnbull’
19h30 – Exibição dos documentários: “Elo Perdido, O Brasil que Pedala”, de Renata Falzoni e “Pedal Sul”, de Sérgio Gag.
20h30 – Mesa de debate: Renata Falzoni e Toni Nogueira, com mediação de Nabil Bonduki
21h – Encerramento
BikeCine é viabilizado em São Paulo por meio do ProAC, com apoio do Novo Anhangabaú, Coletivo de Mobilidade CicloCentro, Coletivo Cultural Bixiga, Bike é Legal e Bike System, correalização Efecto Cine, realização BikeCine e Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo e Governo do Estado de São Paulo.