Documentário Elas, Divinas estreia no Dia das Mães

Alexya Salvador embaixo de uma árvore. ela tem uma echarpe branca com um detalhe nas cores do arco-iris, e está com a cabeça baixa, folheando um livro.
Alexya Salvador, pastora evangélica transgênero, uma das mulheres apresentadas no documentario.
reprodução de comunicado à imprensa enviado pela assessoria do Lifetime Brasil

Canal Lifetime exibe as histórias íntimas e poderosas de cinco mulheres brasileiras de diferentes orientações religiosas em documentário coproduzido pela Elo Studios

Documentário Elas, Divinas, coproduzido pela Elo Studios, acompanha cinco mulheres e mães em um mergulho sobre as reais motivações que as levaram a percorrer o caminho da fé ritualística. Da primeira pastora evangélica transgênero da América Latina à primeira brasileira a receber ordenação rabínica, as personagens de diversas orientações religiosas se unem em uma conversa sobre respeito, fé e amor

Do ponto de vista da antropologia, um recém-nascido se torna um ser social e ganha um espaço no mundo somente depois de receber um nome, um lugar na comunidade e um pertencimento, alcançado por meio dos rituais de nascimento.

E o documentário Elas, Divinas, uma coprodução do LIfetime com a Elo Studios, estreia no domingo 12 de maio, se aprofunda nas histórias íntimas e poderosas de cinco mulheres de diferentes orientações religiosas (veja abaixo). Ao abordar as simbologias, significados e elementos envolvidos nos diversos rituais, a produção, dirigida por Tuca Paoli, dá uma visão panorâmica e emocional das interações entre cultura e fé; e presta homenagem à força feminina, reconhecendo-a como um pilar da sociedade e guardiã de um legado ancestral.

Apresentado por Juliana Wallauer, do podcast Mamilos, o documentário explora temas como valores, perspectivas maternas, pertencimento, aspirações humanas, simbolismos, fé, família, espiritualidade, amor e cuidado. Suas histórias são propositalmente entrelaçadas, permitindo que a audiência testemunhe os temas universais de amor, resiliência e crescimento espiritual que ultrapassam as fronteiras religiosas.

“Elas, Divinas tem o objetivo de criar um espaço de reflexão e diálogo para promover a empatia, jogando luz sobre mulheres que, embora pratiquem religiões diferentes, estão unidas por seus papéis como mães, buscando um significado mais profundo”, afirma Karen Santiago, vice-presidente de Conteúdo do Lifetime. “E para nós é um projeto muito especial, pois traz histórias poderosas de personagens fortes, além de abordar maternidade e fé religiosa”.

As personagens

Alexya Salvador – Evangélica
Alexya é a primeira pastora transgênero da América Latina. Realiza seus cultos na Igreja da Comunidade Metropolitana, no bairro da Santa Cecília, em São Paulo, onde promove que as mulheres tenham a voz e o espaço que historicamente lhes foram negados pelas doutrinas cristãs. Outro marco na trajetória de Alexya é ter sido a primeira mulher trans a adotar crianças. A pastora também produz conteúdo para as redes sociais, em que promove sua fé e defende a comunidade LGBTQIA+.

Fernanda Tomchinsky-Galanternik – Judia
Primeira brasileira a receber a ordenação rabínica na Congregação Israelita Paulista. Formada em Psicologia pela PUC-SP, hoje é Rabina na Comunidade Shalom, em SP. Tem um olhar contemporâneo da mulher na tradição judaica. Mãe de duas meninas.

Cláudia Alexandre – Candomblecista
Doutora e Mestre em Ciência da Religião pela PUC-SP. Pesquisadora de tradições de matrizes africanas e manifestações culturais afro-brasileiras. É cofundadora e dirigente do CECURE - Centro de Estudos Espiritualistas e do Templo de Umbanda Liberdade Tupinambá Paulistana. Jornalista, sambista e mãe da Rubiáh.

Fabiola Oliveira – Muçulmana
É professora e coordenadora de um centro de acolhimento materno que dá apoio a famílias que têm filhos atípicos, faz conteúdo decolonial e fala do islã pela ótica feminina nas redes sociais. Filha de família católica, se entendeu muçulmana quando morou na Nova Zelândia e teve contato com o islamismo. Hoje é convertida, usa véu, roupas apropriadas e reza cinco vezes por dia. Casada com um muçulmano, tem dois filhos.

Elka Andrello – Budista
Artista digital e uma das primeiras mulheres VJs do Brasil. Pratica o budismo desde os 30 anos, quando disse ter ouvido um chamado espontâneo para buscar a espiritualidade. Desde então, morou sete anos em Monastérios no Rio Grande do Sul (3 Coroas), Himalaia e Nepal. Sua filha Graziela nasceu em um monastério budista no topo de uma montanha, no Rio Grande do Sul, e passou a primeira infância acompanhando a mãe em suas viagens.
foto das cinco entrevistadas posando lado a lado, da esquerda para a direita Fabiola Oliveira, Elka Andrello, Alexya Salvador, Fernanda Tomchinsky-Galanternik e Cláudia Alexandre
Fabiola Oliveira, Elka Andrello, Alexya Salvador, Fernanda Tomchinsky-Galanternik e Cláudia Alexandre

Ficha Técnica
Apresentação: Juliana Wallauer
Direção e Edição: Tuca Paoli
Roteiro, Pesquisa e Edição: Mariana Palumbo
Produção: Sabrina Nudeliman Wagon, Ruben Feffer e Flavia Feffer
Produção Executiva: Jatir Eiró, UPEX
Direção de Fotografia: Thais Taverna
Classificação Indicativa: livre

No Lifetime, duas exibições no domingo, às 11h05 e às 22h53 (confira a programação aqui)!

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