Uma das grandes reivindicações de ciclistas na cidade é a possibilidade de levar a própria bicicleta em percursos maiores, dentro do transporte público, especialmente trem e metrô.
A intermodalidade permite que as pessoas que precisam se deslocar em grandes distâncias utilizem uma combinação entre meios de transporte. Essencialmente, pensamos em bicicletas e transporte público. Esta é uma forma de agilizar os deslocamentos e evitar o trânsito dos veículos privados. Regiões como Moema e bairros próximos, recebem muitos trabalhadores que vivem em locais mais distantes. Vários deles se beneficiam do ‘recente’ metrô e também da linha de trem. A integração modal seria ainda mais positiva para todos eles.
A demanda consiste em sair de casa utilizando sua bicicleta, realizar uma parte do percurso em transporte público e voltar à bike. É o que historicamente se faz à pé, porém com mais agilidade. Este ponto justifica a demanda pela intermodalidade, principalmente em trem e metrô. As regras destes dois modais permitem a entrada de bicicletas em horários restritos (veja quadros abaixo), mas nem sempre atendem à necessidade. A empresa de bicicletas compartilhadas Tembici percebe essa demanda.
Bikes compartilhadas
Levantamento feito em 2019 pela Tembici indique que 1 a cada 5 viagens de suas bikes envolvem intermodalidade. São utilizações que começam ou terminam em estações de metrô, trem ou terminais de ônibus, em São Paulo. O que pode ser chamado de vantagem, neste caso é que as estações de bicicletas do Bike Sampa funcionam 24 horas. Ao contrário de quem leva a própria bicicleta, em qualquer horário é possível combinar o uso de trem e metro com a bike. As bicicletas compartilhadas têm estações próximas a todas as saídas de metrô e trem de Moema e bairros da região.
Segundo a urbanista Renata Rabello, gerente de planejamento urbano da Tembici, “a integração modal é sem dúvida o pilar mais importante no acesso de mais pessoas ao sistemas. A infraestrutura cicloviária é essencial para garantir segurança e conforto aos usuários, muitos deles recém iniciados no ciclismo urbano”. Para utilizar as bicicletas deste sistema é preciso baixar um aplicativo e adquirir créditos. Desde o início da pandemia, o processo de higienização das bikes e estações foi intensificado. Ainda assim a empresa reforça que usuários também devem aplicar álcool 70% nas mãos e, por que não, no selim da bike.
Manutenção do distanciamento
O ano de 2021 começou com um pedido de manutenção dos cuidados, de distanciamento e, em São Paulo, com regressão para a fase vermelha por três dias. Nos dias de feriado, a cidade de São Paulo estará com comércio não essencial fechado, assim como os parques e espaços públicos de lazer. A partir de segunda, dia 04, vamos observar o quanto a nova realidade impactou a programação de férias de verão. O trânsito na cidade, em anos ‘normais’ melhora nesta época.
Seja através da mobilidade ativa ou de transporte público, o momento é de manter o distanciamento. Segundo as autoridades médicas e cientistas, evitar aglomerações e o uso da máscara são medidas fundamentais. O uso de veículos particulares tem um impacto direto no transito e na poluição do ar. Procure dar preferencia às caminhadas e uso de bicicletas, quando possível. No transporte publico, não descuide da máscara, evite tocar o rosto e limpe sempre as mãos com alcool 70%.
Bikes no Metrô segundo a prefeitura
As regras para uso do Metrô por ciclistas com suas próprias bikes, ainda é bastante restritiva: o uso é permitido por ate 04 bicicletas por vez, sempre no último vagão. Segunda a sexta: das 20h30 até o último trem (meia-noite). Sábados: das 14h até o último trem (01h) Domingos e feriados: uso livre Ficam fora da restrição as bikes dobráveis, embaladas, que podem ser transportadas em todos os horários (com volume até 150X60X30cm). Mais infos no site oficial: http://www.capital.sp.gov.br/cidadao/transportes/bicicletas/bike-no-metro informações colhidas no site acima, dia 01.01.2021
Bikes nos Trens
Nos trens da CPTM são permitidas, também até 04 bikes por vez, apenas no último carro, mas com horário um pouco mais favorável a quem faz uso da bicicleta para ir e voltar do trabalho. Segunda a Sexta: das 10h às 16h e das 21h até o último trem (meia noite) Sábados, Domingos e Feriados: uso livre A bicicleta dobrável também é permitida em todos os horários, desde que embalada (com volume até 150x60x30cm). Mais infos no site oficial: https://www.cptm.sp.gov.br/sua-viagem/bicicletas-CPTM/Pages/Ciclista-Cidadao.aspx informações colhidas no site acima, dia 01.01.2021
Bikes no Metrô – Linha Lilás
O site da Via Mobilidade, responsável pela linha Lilás do Metrô, fornece orientações sobre o transporte da bike nas estações. Há uma diferença quanto aos horários (também até 04 bicicletas por vez, sempre no último vagão). Bicicletas podem viajar de metrô Segunda a sexta: das 10h às 16h e das 21h à meia-noite Fins de semana e feriados: livre Nas estações: - Escadas rolantes, só é permitido para subir. - Escadas fixas: as bicicletas devem ser carregadas. - Elevadores e esteiras rolantes: proibido uso com a bike. - Dentro da estação a bicicleta deve ser empurrada e mantida sempre ao lado do ciclista. - Menores de doze anos com bicicletas devem estar acompanhados pelos pais ou responsáveis. Mais informações: https://www.viamobilidade.com.br/guia-do-usuario/bicicletas informações colhidas no site acima, dia 01.01.2021